Quando uma Monja se torna uma Marca: o poder do Personal Branding com propósito

Publicado em 12 . 05 . 2025

Helio Moreira

Formado em Publicidade, pós-graduado em Design de Embalagem e em Design Thinking e com especialização em Branding. Em 2011 atuou como consultor de marketing na Revista Exame PME. É membro do Grupo de Jovens Empreendedores do CIESP e palestrante nas áreas de Branding, Design e Marketing. Atualmente também leciona aulas para o MBA em Branding da Trevisan Escola de Negócios, no módulo de Design Thinking aplicado aos negócios. São mais de 15 anos de experiência e sempre que pode Hélio Moreira também colabora com artigos sobre gestão de marcas, marketing e design para o Estadão, Revista Exame PME, Folha de S. Paulo, entre outros veículos.

“Não é sobre parecer importante. É sobre ser intencional.”
— (Reflexão inspirada no exemplo de Monja Coen)

O que leva uma figura espiritual, humilde, simples, a se tornar uma referência de autoridade, influência e valor?

Quando observamos o exemplo de Monja Coen, não vemos estratégias de autopromoção vazias ou desejo por status. Vemos coerência, relevância, presença digital com propósito — e, acima de tudo, uma marca pessoal estrategicamente posicionada.

Sim, até uma monja pode (e deve) ser vista como uma marca. E isso não tem a ver com vaidade. Tem a ver com clareza de mensagem, responsabilidade na entrega e gestão intencional da percepção de valor.

O que é Personal Branding, afinal?

Personal branding é a gestão estratégica da sua marca pessoal.
É o processo de construir e comunicar, de forma clara, aquilo que você representa, oferece e transforma — seja você um empreendedor, executivo, advogado, dentista, terapeuta ou criador de conteúdo.

Em um mercado cada vez mais saturado, quem não se posiciona, é esquecido.

Quando você se transforma em marca, sua carreira se transforma em legado

A construção de uma marca pessoal vai além do marketing. Ela começa com autoconhecimento, se fortalece com posicionamento estratégico e se concretiza com coerência de comunicação.

A marca pessoal:

  • Cria autoridade e confiança.
  • Atrai o público certo, sem precisar se vender o tempo todo.
  • Permite cobrar mais, com base na percepção de valor.
  • Diferencia você no mercado, mesmo que sua área esteja saturada.
  • Gera oportunidades e conexões com mais profundidade e impacto.

5 aprendizados do branding da Monja Coen para profissionais e empresários

1. Clareza de propósito

A monja sabe o porquê da sua mensagem. A mesma clareza deve existir em sua marca pessoal: por que você faz o que faz? O que o move?

2. Mensagem simples, poderosa e constante

Ela fala com profundidade, mas com simplicidade. Sua marca pessoal deve se comunicar de forma acessível, sem jargões — e com consistência.

3. Estética alinhada ao discurso

A imagem da monja, seus trajes, cenários e tom de voz são parte da sua identidade. Sua identidade visual pessoal também comunica antes mesmo de você abrir a boca.

4. Presença digital estratégica

A Monja Coen soube usar as redes sociais para amplificar sua mensagem — sem se descaracterizar. Isso é personal branding bem executado.

5. Autoridade construída com verdade

Ela não “vende” espiritualidade — ela entrega valor real e, com isso, atrai respeito, seguidores e convites. Sua marca pessoal também deve ser construída com autenticidade, entrega e valor.

Sua marca pessoal é o seu maior ativo invisível

Você pode estar investindo em tráfego pago, reformando seu escritório ou aprimorando seu produto. Mas nenhum desses ativos gera tanto valor sustentável quanto sua marca pessoal bem posicionada.

E não, não se trata de se autopromover — trata-se de se posicionar com propósito.
Assim como a monja, você também pode — e deve — ocupar um espaço de relevância na mente das pessoas.

Comece com essas perguntas:

  • Qual é o legado que quero deixar?
  • Que tipo de percepção quero gerar no meu público?
  • Como posso tornar meu conhecimento mais acessível?
  • Qual problema eu resolvo melhor que ninguém?
  • Como estou sendo percebido hoje — e como gostaria de ser?

Conclusão: Personal Branding é estratégia, não vaidade

Empresários e profissionais que investem na gestão da sua marca pessoal não estão sendo egocêntricos. Estão sendo estratégicos, conscientes e intencionais.

E em um mundo onde a atenção é escassa, quem não comunica com clareza, não é lembrado.
Se até uma monja — com toda sua simplicidade — pôde se tornar uma marca de impacto, o que falta para você fazer o mesmo?

 

Veja o case completo | https://newgrowing.com/case-monja-coen/

 

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Autor: Helio Moreira
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Site: www.newgrowing.com

 

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